Arquipélago da Madeira

Arquipélago da Madeira

Destino exibe suas raízes em patrimônios históricos e monumentos fascinantes. // Famoso por ser um dos mais belos do mundo, o Arquipélago da Madeira é rep...

Suíça, de trem

Suíça, de trem

Um passeio imperdível pela Suíça com o Grand Train Tour

Lan Lanh

Lan Lanh

Lan Lanh sobe aos palcos do Teatro Glaucio Gill, no Rio de Janeiro, para apresentar o show "Batuque da Lan Lanh" nos dias 2, 3, 4, 5, 9, 10, 11 e 12 de junho. ...

Casa França-Brasil Casa França-Brasil
Publicado em Espaço Livre
Lido 2624 vezes
Avalie este item
(1 Voto)

 comemora 25 anos


Para celebrar a data, mostras simultâneas com obras dos artistas Cildo Meireles, Alfredo Jaar e Beto Shwafaty, além de uma mostra de filmes e uma retrospectiva de exposições que marcaram a casa


No imponente solar neoclássico encomendado por D. João VI para abrigar a primeira Praça do Comércio da cidade funciona, desde 1990, uma instituição que abriga múltiplas funções culturais, a Casa França-Brasil, vinculada à Secretaria de Estado de Cultura (SEC). Para celebrar seus 25 anos de atividade, o espaço apresenta, a partir deste sábado (15/08), CFB: 25 anos, que conta com cinco mostras simultâneas.

As mostras, idealizadas pelo curador Pablo León de la Barra, reunem trabalhos individuais dos artistas Cildo Meireles, Alfredo Jaar e Beto Shwafaty; os filmes Canoas (2010), de Tamar Guimarães; Superfícies vibráteis (2005), de Manon de Boer, e Bete & Deise (2012), de Wendelien van Oldenborgh, e um espaço de convivência onde o público terá acesso a uma seleção de documentos de exposições realizadas desde o início da CFB, em curadoria conjunta com Natália Quinderé. "Quis criar cinco projetos para celebrar esses 25 anos, ocupando toda a Casa, e imaginar qual o papel que uma instituição cultural no Rio pode ter hoje em dia", diz Barra.

O espaço do Cofre vai ser ocupado com dezesseis obras de Cildo Meireles sobre a moeda brasileira, em uma pequena retrospectiva das séries Zero Cruzeiro (1974), em que o artista, como observa o curador, "questiona o valor do dinheiro"; Inserções em Circuitos Ideológicos (a partir da década de 1970), que "demonstra como os indivíduos podem interferir na economia, na política e na ideologia" e, ainda, Projeto Cédula (1970-2015).

Do artista chileno Alfredo Jaar, que vive em Nova York desde 1982, Barra optou pelo letreiro Cultura = Capital (2012-2015), que ficará suspenso a 3,5 metros do chão, no espaço central. "Para Jaar, arte e cultura constituem um espaço de resistência e desempenham um papel fundamental em nossas vidas políticas diárias. Ele reconhece que cultura não é apenas um fator de desenvolvimento econômico, mas uma necessidade básica e indispensável para o progresso social. Invertendo a equação, sem cultura não existe capital", comenta.

Instalação, filmes e jornal

A primeira sala lateral abriga a instalação Remediações (2010-2014), de Beto Shwafaty, que discute criticamente o projeto nacional brasileiro e sua transposição para os campos da cultura visual, desde o final do século XIX até os tempos atuais, passando pelo modernismo e pelo regime militar. Para isso, o artista criou um ambiente com móveis, vitrines em acrílico, painéis com treliças, fotografias e intervenções feitas sobre material impresso, como cartazes, e um monitor de televisão onde é exibido em looping uma videocolagem de dez minutos, no qual o Brasil turístico é intercalado por cenas do personagem Zé Carioca, criado por Walt Disney, uma fala do geógrafo Milton Santos sobre o legado colonial, e, ainda, cenas de Terra em Transe, de Glauber Rocha. Para o curador, a instalação "cria uma tensão entre desejo e realidade".

Na segunda sala lateral, o público pode assistir aos filmes selecionados por Barra, que serão exibidos em diferentes momentos: Canoas, de 15 a 27 de agosto, no qual é encenado um coquetel que reúne a alta burguesia na casa modernista projetada por Oscar Niemeyer (Casa das Canoas); Superfícies Vibráteis, de 28 de agosto a 9 de setembro, que dá voz às memórias pessoais da psicanalista brasileira Suely Rolnik, e Bete & Deise, de 10 a 20 de setembro, que apresenta um encontro entre duas mulheres em um canteiro de obras no Rio de Janeiro: a atriz Bete Mendes e a cantora de funk Deise Tigrona.

Completa a exposição um jornal em formato tabloide, com tiragem de cinco mil exemplares e distribuição gratuita aos visitantes. A publicação terá textos de Pablo León de la Barra, Natália Quinderé e do músico e do arquiteto Guilherme Wisnik.






Terça-feira a domingo, das 10h às 20h

Casa França-Brasil - Rua Visconde de Itaboraí, 78, Centro, Rio de Janeiro

De 15.08.2015 a 20.09.2015

Telefone: (21) 2332-5120

Última modificação em Quinta, 27 Agosto 2015 23:14
Mais nesta categoria: Ataque Covarde »

2 comentários

  • Link do comentário Luiz Roberto Andrades Luiz Roberto Andrades Sexta, 18 Setembro 2015 22:09

    Mundial de Surf: Mineirinho é vice-campeão em Trestles!
    Ao lado de Mick Fanning, brasileiro protagonizou final emocionante, que foi definida por apenas um pont

    Relatar
  • Link do comentário Marco Rodrigues Marco Rodrigues Sexta, 11 Setembro 2015 07:18

    "saborosa" a revista. Vida longa a ela. Abçs

    Relatar

Deixe um comentário

Mais lidos

MULHERES / MUJERES

MULHERES / MUJERES

25 Jan 2019 Livros

Tradição dos Manjericos

Tradição dos Manjericos

23 Jun 2016 Turismo

Na Ponta do Nariz

Na Ponta do Nariz

06 Jun 2016 Artemania

Suíça, de trem

Suíça, de trem

31 Jul 2017 Turismo

Lan Lanh

Lan Lanh

29 Mai 2017 Palcos e Platéias

Acompanhe no Facebook

Online

Temos 9 visitantes

Add to Flipboard Magazine.